terça-feira, 25 de outubro de 2016

O primeiro... Viva!

Quando fui morar sozinha, a primeira providência que tomei foi arrumar um gatinho pra morar comigo.
Opções não faltavam, já que onde eu trabalhava sempre sabíamos de animais para adoção, mas ganhei um muito especial, presente de minha querida amiga Mirian. A gata dela estava prenha e ela já tinha me prometido um filhote...
Fui visitar a ninhada. Eram cinco lindos bebês.


Logo me apaixonei por um: Ele era quase todo branco, mas tinha umas leves manchas bege no dorso. Era um macho. Uma graça. Escolha feita, aguardei ansiosamente o dia que poderia levá-lo para casa.

Antes mesmo de trazê-lo para casa, fiquei horas pensando qual seria seu nome. Queria um nome curto, fácil e de impacto... (bom também na hora de dar uma bronca...!!!). Um nome veio à cabeça: Paco. Hum! Acho que seria uma boa opção.
Chegou o dia de buscá-lo. Peguei-o nas vésperas do Natal. Como fui passar as festas com a família no interior, na casa da minha tia, carreguei Paco comigo, que foi a sensação daquele Natal. A ala da família que gosta de bichos se encantou com ele. Brincava sem cansar. Explorava todo e qualquer espaço.
Quem não curtiu muito foi o Buba, gato da minha tia, que não estava muito a fim de tanta brincadeira, mas o Paco não se importava e tudo era motivo pra correr e rolar pela casa. Ele se enfiava embaixo das camas, dos móveis, trazendo consigo alguns pelos acumulados do Buba.

Observando as estripulias do gatinho, meu tio fez um comentário interessante: Puxa esse bichinho está limpando a casa toda; parece um pedaço de estopa! Todo mundo caiu na risada! E não é que ele tinha me dado uma boa ideia?!
Então, o Paco voltou pra casa com outro nome, que foi o seu para o resto da vida: Estopa!

Obs.: Estopa, pra quem não sabe, é um emaranhado de fios que normalmente é usado por mecânicos para limpeza de peças. Meu pai usava bastante!

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