Opções não faltavam, já que onde eu trabalhava sempre sabíamos de animais para adoção, mas ganhei um muito especial, presente de minha querida amiga Mirian. A gata dela estava prenha e ela já tinha me prometido um filhote...
Fui visitar a ninhada. Eram cinco lindos bebês.

Logo me apaixonei por um: Ele era quase todo branco, mas tinha umas leves manchas bege no dorso. Era um macho. Uma graça. Escolha feita, aguardei ansiosamente o dia que poderia levá-lo para casa.

Antes mesmo de trazê-lo para casa, fiquei horas pensando qual seria seu nome. Queria um nome curto, fácil e de impacto... (bom também na hora de dar uma bronca...!!!). Um nome veio à cabeça: Paco. Hum! Acho que seria uma boa opção.
Chegou o dia de buscá-lo. Peguei-o nas vésperas do Natal. Como fui passar as festas com a família no interior, na casa da minha tia, carreguei Paco comigo, que foi a sensação daquele Natal. A ala da família que gosta de bichos se encantou com ele. Brincava sem cansar. Explorava todo e qualquer espaço.
Quem não curtiu muito foi o Buba, gato da minha tia, que não estava muito a fim de tanta brincadeira, mas o Paco não se importava e tudo era motivo pra correr e rolar pela casa. Ele se enfiava embaixo das camas, dos móveis, trazendo consigo alguns pelos acumulados do Buba.

Observando as estripulias do gatinho, meu tio fez um comentário interessante: Puxa esse bichinho está limpando a casa toda; parece um pedaço de estopa! Todo mundo caiu na risada! E não é que ele tinha me dado uma boa ideia?!
Então, o Paco voltou pra casa com outro nome, que foi o seu para o resto da vida: Estopa!
Obs.: Estopa, pra quem não sabe, é um emaranhado de fios que normalmente é usado por mecânicos para limpeza de peças. Meu pai usava bastante!
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